Santa Sé aprova aparições de Nossa Senhora Rosa Mística na Itália

O dicastério para a Doutrina da Fé da Santa Sé declarou que as aparições de Nossa Senhora Rosa Mística à vidente italiana Pierina Gilli Itália, não contém elementos 'que contradigam diretamente o ensinamento da Igreja católica sobre a fé e a moral'.

09.07.2024 | 2 tempo de leitura

Santa Sé aprova aparições de Nossa Senhora Rosa Mística na Itália

Uma carta do prefeito do Dicastério da Doutrina da Fé da Santa Sé, cardeal Víctor Manuel Fernández, aprovada pelo papa Francisco foi enviada na sexta-feira (5) ao bispo de Bréscia, Itália, dom Pierantonio Tremolada.

 

Com base nas novas Normas para proceder no Discernimento de presumidos fenômenos sobrenaturais, a Santa Sé disse não encontrar “elementos nas mensagens divulgadas por Pierina Gilli que contradigam diretamente o ensinamento da Igreja católica sobre a fé e a moral”.

 

"Não se encontram aspectos morais negativos ou outros aspectos críticos”, disse a Santa Sé.

 

“É possível encontrar vários aspectos positivos que se destacam nas mensagens como um todo e outros que, por sua vez, merecem esclarecimento para evitar mal-entendidos”, diz a carta.

 

A italiana Pierina Gill, que morreu em 1991, aos 80 anos, afirmou ter recebido mensagens de Nossa Senhora em 1947 e 1966 na cidade de Fontanelle, no sul de Montichiari, em Bréscia.

 

Segundo a vidente, Nossa Senhora se apresentou com os títulos de "Rosa Mística" e "Mãe da Igreja". Pierina afirmou ter visto três rosas no vestido da Virgem; uma branca, uma vermelha e uma amarela, que representam a oração, a penitência e o sofrimento.

 

Décadas depois, em 13 de maio de 1966, Nossa Senhora teria indicado a Pierina uma fonte como lugar de purificação e graça. Esses fatos foram negados até 2019, quando o local foi proclamado "Santuário Diocesano da Rosa Mística – Mãe da Igreja".

 

Segundo a Santa Sé, as três rosas com o significado de "oração - sacrifício - penitência", apropriadas e centrais para a vidente e sua experiência espiritual particular, não devem “necessariamente ser pensadas como dirigidas a todos os crentes”.

 

Desta forma, é melhor evitar apresentá-las como “o núcleo, o centro ou a síntese do Evangelho, que só pode ser a caridade, como o Novo Testamento lembra em várias passagens”, diz a carta.

 

Segundo o cardeal Fernández, a cooperação de Maria “deve ser sempre entendida no sentido de sua intercessão materna e no contexto de sua ajuda para criar disposições para que possamos nos abrir à ação da graça santificante”.

 

"Ao mesmo tempo em que exalta essa beleza de Maria com todo o seu afeto e admiração, Pierina reconhece claramente que tudo o que Maria faz em nós sempre nos direciona a Jesus Cristo", diz a carta.

 

 

 

Fonte: acidigital

Fotógrafo: Reprodução de foto de Shutterstock em site ACI Digital.

 
 
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